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Baixa umidade e a automedicação ocular

Diante da baixa umidade do ar, os oftalmologistas constatam o crescimento de uma prática que pode colocar em risco a visão, a automedicação ocular. Para aliviar a irritação e a vermelhidão nos olhos, provocadas pelo ar seco, as pessoas compram lubrificantes oculares e aplicam nos olhos, sem consultar o médico.

A prática é tão grave para a saúde dos olhos que o Ministério da Saúde vem fazendo alerta sobre o tema. As pessoas devem atentar para o fato de que o colírio, mesmo o lubrificante, é um medicamento como outro qualquer, que só pode ser usado com prescrição médica, após consulta e exame oftalmológico com um especialista.

O uso indiscriminado de colírios pode provocar consequências sérias para a visão. Alguns tipos de colírios podem aumentar a pressão arterial e provocar asma e taquicardia. A orientação para quem sofre com a sensação de areia nos olhos nos dias de baixa umidade do ar é procurar um especialista. Ele indicará o melhor tratamento, investigando, inclusive, outras causas, que vão além do tempo seco.

A baixa umidade do ar potencializa os sintomas da Síndrome do Olho Seco, que são sensação de areia nos olhos, ardor, queimação, irritação, olhos vermelhos, aversão à luz, visão borrada, lacrimejamento e embaçamento. A Síndrome do Olho Seco é uma doença crônica causada pela queda da quantidade ou qualidade da lágrima. Estima-se que 10% da população apresente o problema.

É geralmente resolvido com a prescrição de lágrimas artificiais. Porém, é necessário passar por um oftalmologista antes, para o diagnóstico com o exame oftalmológico ou através de exames específicos que medem a produção de lágrima.

O tratamento deve ser feito especificamente considerando as diversas causas da doença. A novidade são os colírios em forma de gel, cuja principal vantagem em relação aos líquidos é a maior absorção do conteúdo no interior dos olhos e o maior tempo de persistência na superfície ocular.