Tudo começou com o psicólogo e neurocientista Bela Julesz que, em 1959, decidiu testar a habilidade das pessoas de verem em 3D. Para isso, ele usou um aparelho chamado estenógrafo, que gerava imagens iguais com pequenas variações. Isso fazia com que dessem a impressão de terem profundidade, ajudando-o a constatar que a percepção espacial na verdade ocorria no cérebro, e não nos olhos.
Este estudo continuou relevante por alguns anos e deu origem a desdobramentos. Uma dupla de programadores, Chris Tyler e Maureen Clarke, levou as ideias de Julesz a um próximo patamar e conseguiram gerar este efeito com apenas uma imagem. A pesquisa deles revelou o que acontecia com os olhos ao olhar para estenogramas. Com os olhos focando em pontos sutilmente diferentes, a visão se encarrega de dar para aquela imagem a impressão de profundidade.
Experimente:
Nos anos 1990, esta técnica logo se associou ao entretenimento quando foi empregada por uma editora americana, dando origem a uma série de livros com diversas imagens deste tipo. Chamada de Magic Eye, a série trazia várias cenas “escondidas” em imagens repetidas, onde o leitor precisaria focar cada olho em um ponto diferente.
As imagens são geradas a partir de um algoritmo desenvolvido especialmente para este tipo de trabalho. Basicamente, ele pega uma imagem inicial e gera as imagens repetidas por cima, “camuflando” o desenho original.
Experimente:
Curtiu os efeitos? A nossa visão conta com diversos mecanismos bastante complexos que precisam de uma manutenção preventiva recorrente. Quando foi a sua última consulta ao oftalmologista? Marque conosco aqui pelo site.